A criança vai descobrindo as propriedades da leitura e da escrita através de um processo construtivo. Este processo varia de criança para criança. A aprendizagem é um processo de evolução, onde escrever e ler são duas atividades fundamentais no processo de alfabetização onde a leitura de mundo antecede a escrita com o objetivo de apontar o processo de alfabetização que necessita ser construído, partindo da ideia de que aprendemos construindo e, para construir, temos que pensar.
O professor tem papel de mediador e também deve saber como a criança aprende para facilitar a alfabetização. Para Ferreiro(1985), existe um sujeito que conhece e, que para conhecer, é necessário interagir com os objetos da realidade. Neste sentido, o professor deve estar atento para promover a aprendizagem, entendendo que a escrita é um processo evolutivo, pois a escrita representa a fala, não sendo necessário associar letras e sons.
Também é preciso que o professor promova situações em que a escrita se torne objeto do pensamento, valorizando as histórias ouvidas e contadas pelas crianças, partindo da escrita dos seus nomes e até de bilhetes (usos sociais da linguagem), integrando o conhecimento espontâneo da criança ao ensino, dando maior significado, atribuindo sentido.
Não há muito o que inventar em relação a situação de ensino e aprendizagem, mas sim buscar sentido nos conhecimentos que os alunos já possuem para construir o processo de alfabetização.
Não há muito o que inventar em relação a situação de ensino e aprendizagem, mas sim buscar sentido nos conhecimentos que os alunos já possuem para construir o processo de alfabetização.
Referências:
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização, 24ª ed. São Paulo: Cortez, 1985.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A compreensão do sistema de escrita, 1ª ed. Barcelona, 1981.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, 28ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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